Assisti à palestra do professor Cláudio Musacchio sobre a Metodologia Contemporânea da Interdisciplinaridade do Ensinar e Aprender. Iniciou falando sobre a diferença entre as tecnologias do ensinar e do aprender. A primeira envolve, dentre várias situações, a capacitação do professor e revisão dos métodos de avaliação, e a segunda envolve a comunicação entre os estudantes, além de o aluno ser visto como protagonista do processo de aprendizagem. Disse que a padronização do ensino é antiquada e que é preciso fazer com que o aluno transforme isso em algo holístico, com mais sentido para si.
Citou grandes nomes que são âncoras de sua pesquisa e expõem o conceitos de interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade: John Dewey, Jean Piaget, Ivani Fazenda e Hilton Japíassu
Logo em seguida, explicou o conceito do que seja interdisciplinaridade no ensinar, a qual abrange conhecer as metodologias, que contribuem para o docente ensinar mais e melhor, melhorando sua prática pedagógica, utilizando diferentes mídias (meios e tecnologias) em sala de aula e virtualidade. Reforçou a ideia de que é preciso que dois ou mais professores estejam juntos transmitindo saberes diferentes sobre o mesmo assunto.
Expôs que as práticas pedagógicas interdisciplinares requerem que uma disciplina coordene o conteúdo e as outras (duas ou mais) sejam coordenadas, além disso, a avaliação 360 ocupa um papel importante, uma vez que é possível ter um feedback de todos os envolvidos no processo.
Evidenciou a ferramenta Facebook como uma forma de promover a interdisciplinaridade. Citou a possibilidade de formação de grupos de estudo e destacou que essa tecnologia pode ser considerada completa, pois apresenta seis tipos de letramento: escrita/leitura/foto/figura/áudio e vídeo. Salientou também que o professor não deve trazer o conteúdo pronto, mas que o próprio aluno o construa, dando maior significação ao processo ensino/aprendizagem.
Concordo com ele, quando disse que nem o professor é o centro da sala de aula, nem o aluno, mas sim, a aprendizagem que deve "roubar" toda a cena.
Por fim, falou que o aluno deve aprender pelas ferramentas de aprendizagem, mostrou alguns trabalhos interdisciplinares realizados sobre assuntos diversificados: saúde, clima, fósforo entre outros; e como as perguntas norteadoras auxiliavam na construção da pesquisa, que é um excelente método disciplinar, pois instiga o aprender a conhecer.
Com certeza, para conseguirmos trabalhar de forma clara e coesa com todo esse novo modo de pensar a aprendizagem, será necessário passarmos por longos processos de capacitação, não só sobre o conceito de ensino como também no uso das ferramentas que atenderão às nossas necessidades. Tudo isso a fim de aprendermos a observar, aplicar e avaliar para fazermos, da melhor forma, nossas intervenções.
Professora: Claudine Ivanoff de Almeida Assis
Metodologias contemporâneas: Interdisciplinaridade no ensinar e no aprender
com Cláudio de Musacchio
O palestrante inicia sua apresentação relatando sobre o uso das novas tecnologias implantadas na região do RS e como estas foram e podem ser utilizadas no processo ensino-aprendizagem.
Ele menciona que apenas o uso das novas tecnologias na sala de aula não configura como transformações na educação e que é preciso utilizar um método para potencializar as estratégias de ensino do professor para que a aprendizagem seja realmente significativa para o aluno.
Comenta também a respeito da proposta do sistema avaliação 360, que faz com que todos os participantes envolvidos no processo ensino-aprendizagem avaliam-se.
As redes sociais também são destacadas em sua apresentação como um meio de comunicação entre os estudantes do qual eles já são inseridos. Ele dá como exemplo o uso do Facebook que, segundo ele, através de letramentos multissemióticos permitem aumentar o número de estruturas de linguagens: leitura, escrita, fotos, figuras, áudios e vídeos. Os estudantes conseguem assim, trabalhar suas experiências ubíquas com os conteúdos. O estudante é o protagonista dos conteúdos escolares e sua a aprendizagem é voltada para o fazer.
Segundo ele, o professor deve construir soluções para promover a aprendizagem do aluno, fazer com que as ferramentas tornem esta mais global.
Aborda ainda sobre a metodologia ativa, onde a educação é centrada na aprendizagem, que compreende a construção do conhecimento, pensamento reflexivo e construtivo. Diz que para ocorrer a interdisciplinaridade na aprendizagem é necessário que dois ou três professores pelo menos, estejam trabalhando com temas comuns, permitindo assim a convivência da área de conhecimento do aluno.
Em seguida, ele apresenta o sistema de formação de docentes e alunos chamado Blended Learning, onde a maior parte dos conteúdos é realizado no modelo virtual. Sendo chamado de blended, porque mistura duas metodologias: presencial e virtual, necessárias para o processo interdisciplinar.
Para ele, o professor criador de aprendizagens é aquele que consegue, com os recursos tecnológicos disponíveis em sala de aula, fornecer aos estudantes um ensino de qualidade. Para tanto, é necessário capacitar e habilitar os docentes para a biofisiologia das competências.
Professora: Carolina Majer
Metodologias contemporâneas: Interdisciplinaridade no ensinar e no aprender
com Cláudio de Musacchio
O palestrante inicia sua apresentação relatando sobre o uso das novas tecnologias implantadas na região do RS e como estas foram e podem ser utilizadas no processo ensino-aprendizagem.
Ele menciona que apenas o uso das novas tecnologias na sala de aula não configura como transformações na educação e que é preciso utilizar um método para potencializar as estratégias de ensino do professor para que a aprendizagem seja realmente significativa para o aluno.
Comenta também a respeito da proposta do sistema avaliação 360, que faz com que todos os participantes envolvidos no processo ensino-aprendizagem avaliam-se.
As redes sociais também são destacadas em sua apresentação como um meio de comunicação entre os estudantes do qual eles já são inseridos. Ele dá como exemplo o uso do Facebook que, segundo ele, através de letramentos multissemióticos permitem aumentar o número de estruturas de linguagens: leitura, escrita, fotos, figuras, áudios e vídeos. Os estudantes conseguem assim, trabalhar suas experiências ubíquas com os conteúdos. O estudante é o protagonista dos conteúdos escolares e sua a aprendizagem é voltada para o fazer.
Segundo ele, o professor deve construir soluções para promover a aprendizagem do aluno, fazer com que as ferramentas tornem esta mais global.
Aborda ainda sobre a metodologia ativa, onde a educação é centrada na aprendizagem, que compreende a construção do conhecimento, pensamento reflexivo e construtivo. Diz que para ocorrer a interdisciplinaridade na aprendizagem é necessário que dois ou três professores pelo menos, estejam trabalhando com temas comuns, permitindo assim a convivência da área de conhecimento do aluno.
Em seguida, ele apresenta o sistema de formação de docentes e alunos chamado Blended Learning, onde a maior parte dos conteúdos é realizado no modelo virtual. Sendo chamado de blended, porque mistura duas metodologias: presencial e virtual, necessárias para o processo interdisciplinar.
Para ele, o professor criador de aprendizagens é aquele que consegue, com os recursos tecnológicos disponíveis em sala de aula, fornecer aos estudantes um ensino de qualidade. Para tanto, é necessário capacitar e habilitar os docentes para a biofisiologia das competências.
Professora: Carolina Majer
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